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Tabuada | Creio em Ti

Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3:16 

 

Comecei a estudar com meus 4 anos na Escola Estadual Dr. Delfim Moreira, mais conhecida como “Grupão”. Na época, a turma era chamada de “pré de 4”. Vinte anos se passaram e, com meus 24, deixei as cadeiras da escola após me formar em Engenharia da Computação. Quantas experiências eu tive enquanto estudante. Muitas lembranças boas, algumas ruins, mas todas que me trazem muita saudade de um tempo que não volta mais. Como esquecer dos primeiros anos? Massinha de modelar, giz de cera, merendeira e musiquinha na hora de comer. Pique-pega, queimada e festa de aniversário no recreio com direito a “parabéns” e “com quem será”. A vida era mais simples. Algumas crianças já passavam por diversas lutas que só descobriríamos mais tarde. Mas sem dúvida, a vida era muito mais simples!

Não esqueço também daquela que foi talvez a primeira grande prova na escola, não só minha mas como de todos os meus colegas. Não era uma simples prova. Ela não seria feita junto com os outros colegas. Também não seria aplicada pela professora que estávamos acostumados. Era aluno por aluno na biblioteca da escola junto com a supervisora. Era a prova da tabuada. Posso ouvir até hoje as palavras da secretária chegando à sala e dizendo: “Diego Guerzoni, sua vez!”. Hoje eu sei que se eu não fosse bem no teste, o máximo que poderia me acontecer era receber uma lista extra de multiplicações para fazer em casa. Mas acho que na época, sendo criança, imaginávamos que embaixo daquela biblioteca havia um porão cheio de crianças. Quem não passava era jogado ali. Enfim, o medo era grande!

Quando o teste começava, já vinha imediatamente o “7×8”, que servia para abrir a porta do porão. Tínhamos alguns segundos para pensar. Acredite, nesse momento você pergunta a Deus porque Ele não te deu 50 dedos ao invés de apenas 10. Então você responde: “56”! E aguarda a resposta, que vem em seguida: “Você tem certeza?”. Como assim? Naquele momento eu já não tinha certeza nem de quem eu era, imagina do resultado daquela multiplicação. A melhor resposta então era: “Eu tenho quase certeza!”. Já ouvi alguém dizer que o “quase” e o “nada” são parentes próximos. “Eu quase venci”, ou seja, você perdeu. “Eu quase cheguei” – você não chegou. “Eu quase acertei” – você errou. Ter quase certeza é como não ter certeza de nada.

Nesses dias temos olhado para Jesus, o Filho de Deus, que desceu a terra como homem, para morrer a nossa morte, pagar a nossa dívida e nos levar de volta a Deus, o Pai. Na cruz, Jesus conquistou para nós pecadores, o perdão que nos faz novamente amigos de Deus. Jesus nos trouxe vida eterna. Vida que vale a pena ser vivida! Vida que nos traz alegria, paz e amor, mesmo em meio às dificuldades. Vida que começa aqui, mas que não termina logo ali. Jesus nos deu o céu! E essa é uma certeza do cristão, ou seja, do pequeno Cristo, daquele que é discípulo de Jesus.

Ele não tem dúvida que após essa morte terrena estará eternamente com o Pai nos céus. Essa convicção não é fruto de arrogância, pelo contrário, é a convicção de alguém que sabe que é pó e, que por si só nunca conseguiria resolver a problema do seu pecado, mas que confia e crê no sacrifício de Jesus e, que, portanto, vive a sua vida para a glória dEle. Você tem certeza de onde vai após a morte? Eu tenho! 

 

Oração

Peça a Deus que coloque em seu coração a certeza da Sua presença, tanto agora como eternamente. Se você teme a morte, peça a Deus que te ajude a compreender e crer no sacrifício de Jesus que nos garante a eternidade! Aproveite esse momento para agradecer a Deus pelo seu amor e, renove o seu compromisso de viver dia a dia como discípulo de Jesus.