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Quem é Jesus?

Quem é Jesus? Esta é uma das perguntas mais importantes da humanidade.

Em Marcos 8.27, Jesus perguntou aos discípulos: “Quem dizem os homens que eu sou? E eles responderam: João o Batista; e outros: Elias; mas outros: Um dos profetas” (Marcos 8:27,28).

Assim como naqueles dias, os homens de hoje tem diferentes opiniões sobre Jesus. Uns acreditam que ele foi um homem bom, outros pensam que foi um profeta, um mártir, um ideólogo e até revolucionário político.

Porém, se quisermos verdadeiramente saber quem foi Jesus, devemos procurar a resposta a esta pergunta na Palavra de Deus.

Vejamos então, o que a bíblia ensina sobre Jesus:

JESUS É O VERBO ETERNO

No primeiro capítulo do evangelho de João, lemos que “No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus” (João 1:1). A palavra traduzida por princípio neste versículo é arché, que significa “no início de tudo”, antes de todas as coisas.

Neste primeiro capítulo de João, Jesus é chamado de Verbo, que aqui é a tradução da palavra grega logos, ou simplesmente “palavra”. Então, em João vemos que Jesus era a Palavra Eterna de Deus, que se fez carne e habitou entre nós.

Antes de vir morar em nosso mundo, ele sempre existiu junto com o Pai e o Espírito Santo. Ele “estava com Deus no princípio” (João 1:2). Em João 1:3, lemos que “todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez”. Isto significa que no início, quando ainda não havia nada, Jesus estava ao lado de Deus Pai criando todas as coisas.

JESUS É O DEUS FILHO

Jesus Cristo é o Deus Filho, a segunda pessoa da trindade santa. A doutrina da trindade é uma crença cristã muito antiga, e com sólidas bases bíblicas.

Jesus é Deus e declarou isso várias vezes.

Em João 8:58, Jesus fez a seguinte declaração: “Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou.” Isto é, ele reivindicava eternidade, um atributo que somente Deus possui. Ao ouvir isso, os judeus se indignaram e tentaram mata-lo (Jo 8.59), porque eles entenderam que Jesus estava defendendo sua divindade.

Novamente em João 10:30, Jesus deixou as autoridades religiosas perplexas ao declarar: “Eu e o Pai somos um”. Mais uma vez os judeus ficaram furiosos e tentaram matar Jesus. Ao explicar o motivo da raiva, eles disseram: “Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia; porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo” (João 10:33). Eles entenderam bem a referência!

Quando o incrédulo Tomé tem um encontro com o Cristo ressurreto, ele o adora dizendo: “Senhor meu, e Deus meu!” (João 20:28), e veja que Jesus não o corrige, mas recebe a adoração.

E finalmente, Tito 2:13 nos encoraja a esperar pela volta de “nosso Deus e Salvador, Jesus Cristo”. Se somamos a isso o incrível capítulo 1 de João que entre outras coisas afirma que Jesus estava no princípio (1.1), e que ele é Deus (1.3), temos suficiente prova de que Jesus é o Deus Filho que veio morar entre nós.

JESUS É O FILHO DO HOMEM

Mas Jesus não é apenas Deus, ele também é homem. Isso porque para salvar a humanidade, o Filho de Deus teve que se tornar Filho do Homem. Para isso, ele encarnou no ventre de Maria, nascendo como descendente de Davi, para que se cumprisse a antiga profecia (2 Samuel 7.16).

Contudo, dizer que Jesus é o Filho do Homem, não significa que ele teve ou cometeu pecado. O Espírito Santo santificou os genes humanos que Jesus recebeu de Maria, de modo que não houve transmissão de pecado em seu nascimento.

Jesus jamais pecou enquanto viveu. Como lemos em 1 Pedro 2.2: “Ele não cometeu pecado algum, nem qualquer engano foi encontrado em sua boca”. Todas as suas palavras eram verdadeiras e justas, assim como suas ações.

Era necessário que ele fosse sem pecado, afim de que pudesse receber o castigo pelos nossos pecados, como diz em 2 Cor 5.21: “Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

Em Hebreus 2:14 encontramos mais uma prova da humanidade de Jesus:

“Portanto, visto como os filhos participam da carne e do sangue, também ele participou das mesmas coisas, para que por sua morte destruísse aquele que tinha o poder da morte, isto é, o diabo”.

Jesus fez-se Filho do Homem para que nós pudéssemos ser feitos filhos de Deus.

JESUS É O CORDEIRO DE DEUS

“No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo”, é assim que está escrito em João 1.28.

“Cordeiro de Deus” é um título cheio de significado. No Antigo Testamento, quando a nação de Israel era escrava no Egito, Deus enviou Moisés para libertá-los. Porém, antes de deixar o Egito, cada família devia sacrificar um cordeiro, untar as portas e janelas com o sangue do animal, e finalmente comer sua carne em um banquete, celebrando a Páscoa. As famílias que fizessem isso estariam protegidas do Anjo da Morte, que viria como a última praga para matar todos os primogênitos do Egito. Neste sentido, o Cordeiro de Páscoa representava a salvação e libertação do povo de Deus.

Tempos depois, além da celebração anual da páscoa, foi instituído um sacrifício diário: Toda manhã e noite, um cordeiro era sacrificado no Templo pelos pecados do povo (Êxodo 29:38-42). Estes sacrifícios diários eram uma representação daquilo que aconteceria, no futuro, na cruz do calvário, onde Jesus morreu como um cordeiro pelos nossos pecados.

Os sofrimentos de Jesus na cruz foram o cumprimento das profecias de Jeremias e Isaías, que previram que nosso salvador seria como um “cordeiro levado ao matadouro” (Jeremias 11:19; Isaías 53:7).

JESUS É O SALVADOR DA IGREJA

Jesus é o Salvador da Igreja, porque através de seu sacrifício Deus pode perdoar os homens arrependidos.

– Na lição 1, aprendemos que Deus é Justo e Santo.
– Na lição 2, aprendemos que o homem é pecador.

Agora, a pergunta sensata que devemos fazer é: Como Deus pode continuar sendo justo e perdoar os pecadores?

Ora, se ele é justo, ele deve fazer justiça e castigar o pecado. Mas nós pregamos e convidamos os homens a ser salvos dos seus pecados. Como isso é possível?

A resposta é: Através de Jesus, o homem pecador pode ser perdoado e reconciliado com Deus, pois Ele já castigou o pecado da igreja nEle. Isaías profetizou sobre este dia em Isaías 53:5:

“Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados”

A humanidade se rebelou contra Deus, pecando contra o seu criador. Deus precisava fazer justiça, castigando o homem. Então, Jesus se fez homem e recebeu o castigo dos nossos pecados, para que nós pudéssemos ter paz e comunhão com Deus por meio da sua morte.

Como está escrito em 2 Coríntios 5.21:

“Aquele que não conheceu pecado, Deus o fez pecado por nós; para que nele fôssemos feitos justiça de Deus”.

Este texto fica ainda mais claro na versão King James Atualizada:
“Deus fez daquele que não tinha pecado algum a oferta por todos os nossos pecados, a fim de que nele nos tornássemos justiça de Deus”.

Na cruz, todos os pecados de todos os homens que serão salvos foram castigados em Jesus. Como lemos em Isaías 53:6:

“Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o Senhor fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos

Assim, pelo sangue de Jesus Cristo, temos acesso a esta benção celestial.

Perceba, portanto, que a salvação não tem nada a ver com as nossas obras (ações), mas com a obra de Jesus na cruz. Nenhuma boa ação que o homem fizer pode apagar as más ações do passado, nem comprar o seu perdão. É somente crendo em Jesus Cristo que o homem recebe o perdão dos pecados e a vida eterna, como está escrito em Efésios 2:8,9:

“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie”

Não é fazendo coisas para tentar comprar o perdão de Deus, mas se arrependendo dos pecados e crendo no que a Bíblia diz sobre Jesus, que o homem pode trilhar o caminho para perto de Deus:

“O tempo está cumprido, e é chegado o reino de Deus. Arrependei-vos, e crede no evangelho” (Marcos 1.15).

JESUS É O NOSSO ADVOGADO

Jesus não é apenas o salvador dos que acreditam nele, mas também é o advogado deles. Em 1 João 2.1, o evangelista escreve: “Meus filhinhos, estas coisas vos escrevo, para que não pequeis; mas, se alguém pecar, temos um Advogado para com o Pai, Jesus Cristo, o justo”.

Quando nos arrependemos e cremos em Jesus, acontece uma mudança em nosso coração e começamos a entender o quanto as nossas antigas ações eram más, e agora lutamos contra as antigas práticas. Porém, isso não significa que após a conversão, seremos “impecáveis”. O pecado sempre irá nos rondar, e em algum momento iremos tropeçar nele.

Mas quando isso acontecer, devemos lembrar que Jesus é nosso advogado. Isso quer dizer que ele não é aquele que nos acusa diante de Deus Pai (como um Promotor), mas aquele que nos defende. Por isso, todas as vezes que você pecar, você deve correr para Jesus em arrependimento. Diante dele em oração, você deve confessar seu pecado, pedindo também perdão e força para não repetir o mesmo erro.

Isso deve ser feito com fé, ou seja, crendo verdadeiramente que Jesus já pagou pelos seus pecados, portanto ele não vai te condenar jamais.

 

PERGUNTAS

1. Qual era sua ideia sobre Jesus antes deste estudo, e o que mudou?

2. Qual característica de Jesus mais te chamou a atenção, e por quê?

3. Como Deus pode continuar justo e perdoar o pecador?

4. Hoje você tem certeza da sua salvação? Caso não, o que pensa fazer a respeito?

5. Cristo é seu advogado. Como você se sente em relação a esta verdade?